quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Olá moçada,

Vai mais uma contribuição para o blog de Barretos.

O distintivo do nosso uniforme, que ainda guardo com muito carinho

Att.

Tadeu Alves

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

FOTO DOS ALUNOS FORMANDOS EM 1971

LEGENDA(esquerda para direita)
superior: Pimenta, Robertinho(Mineiro), Osnei, Marco Diniz, Buquera, Agenor, Eduardo, Maria Isabel, Marilda e Ataide

central:Ezisto, Marta Gomes, Maria Tereza, Stela Maris, Paulo Flosi, Mauro, Roberto Sableswisk, Vera Frazão, Débora Donegá, José V. Mafra e Dalva
inferior:Ana Silvia, Marta Gomes, Washington, Zéca Barbosa, Marco Aurélio, Lucio Sareta, Pio, Walcir e Zelma
Caros ex-vocacianos,

Na noite de ontem, eu, Déborah, Humberto, Sávio e Lígia estivemos na Câmara Municipal de Barretos para acompanhar a votação do requerimento de autoria do vereador Carlão do Basquete, em que foi proposta a criação, dentro das dependências do "Embaixador Macedo Soares", de Memorial alusivo às lembranças do nosso amado Voca.

A proposta foi aceita por unanimidade e agora será encaminhada ao excelentíssimo senhor prefeito para que ele acate ou não, esperamos que ele tenha a sensibilidade necessária para perpetuar a memória da escola mais revolucionária de Barretos, a que realmente transformou e moldou cabeças pensantes (risos).

Estamos mexendo o doce, devagarinho as iniciativas começam a dar frutos.

Contamos com a ajuda de todos.

Abraços

Elisete Greve Tedesco
Representante GVive Barretos


A GVive, esteve presente em visita a ex unidade vocacional de Barretos, a pedidos dos colegas Elisete, Osnei e Walcir quando do 1.o Encontro de Representantes das unidades Vocacionais que aconteceu em 31/01/2009.

Eduardo Amos, Luigy e Satie Wada, entrevistaram professores, colegas e o vice prefeito Mussa sobre o destino do Embaixador Macedo Soares, o unico predio vocacional que deixou de ser escola.
Fomos recebidos pelos colegas barretenses Humberto Saggin, Déborah Donegá Saggin, Sávio Baston, Elisete Tedesco, Dorinha, Ligia Toledo Costa e Silvio Azevedo.

Aproveitamos a oportunidade para propor duas ações:
Criar a lista de emails de Barretos com todos os emails localizados.
E a criação de um Blogue de Barretos (Walcir). Neste blogue poderá servir de guarada de todos os documentos do voca de Barretos, convites de formatura e fotos atuais.
O blogue seria mais um espaço da turma de Barretos.
O blogue poderá servir como espaço para agregar colegas pensando no encontro de Julho e o Seminário
O Site da gvive www.gvive.org tambem vai disponibilizar um espaço para cada unidade colocar e administrar esse espaço.(em contrução)
Luigy

Jorge de Andrade

Biografia:
AOS 61, MORRE O DRAMATURGO JORGE ANDRADE
Publicado na Folha de S.Paulo, quarta-feira, 14 de março de 1984
O autor de peças de teatro e de novelas de televisão Jorge Andrade morreu de edema pulmonar ontem de manhã, aos 61 anos, no Instituto do Coração, onde estava internado desde o dia 6. Depois do velório, realizado no Teatro Municipal, foi enterrado no Cemitério São Paulo.No teatro, seu maior êxito foi "A Moratória", na televisão ficou conhecido do grande público por "Os Ossos do Barão" e "O Grito". Há quatro meses Andrade recebeu uma ponte safena, que implantou após sofrer um infarto. Segundo seus familiares, vinha melhorando, até que teve de ser internado de novo, no começo deste mês. A atriz Miriam Mehler, presente ao velório, disse que a saúde de Andrade foi prejudicada pelos constantes problemas que ele enfrentou em seu trabalho na televisão.
Morre o dramaturgo de São Paulo
O dramaturgo e autor de telenovelas Jorge Andrade morreu ontem aos 61 anos, vítima de edema pulmonar, no Instituto do Coração, onde estava internado desde o último dia 6. Seu corpo foi velado no Teatro Municipal e sepultado no Cemitério São Paulo às 17h30.Há quatro meses Jorge Andrade foi submetido a uma cirurgia de implantação de ponte de safena por causa de um infarto. Segundo familiares, vinha se recuperando, mas começou a ter problemas respiratórios no começo do mês, sendo internado novamente no Instituto do Coração, onde faleceu às 08h10. Jorge deixa a viúva Helena Almeida Prado e os filhos Camila, Gonçalo e Blandina e inúmeras obras de grande importância para a literatura brasileira.Nos últimos anos, Jorge Andrade, segundo depoimentos de amigos que compareceram ao velório, vinha sendo injustiçado pela emissoras onde apresentava suas novelas. Para a atriz Miriam Mehler, Jorge foi maltratado porque as "pessoas não sabem lidar com seres humanos. Acredito até que o infarto que sofreu no ano passado foi provocado pelos problemas que teve com a novela 'Sabor de Mel', na Bandeirantes. Agora, não adiantam mais glórias, pois ele já se foi".Para o secretário municipal de Cultura, Gianfrancesco Guarnieri, "Jorge teve muitos dissabores na televisão, tanto que seu maior sonho era voltar a Barretos, sua cidade natal, e viver exclusivamente para o teatro". Foi ele quem sugeriu à família que o corpo do dramaturgo fosse velado no Teatro Municipal. Guarnieri disse dever muito de sua vida profissional ao autor de "Vereda da Salvação", pois as obras de Andrade, como "A Moratória" por exemplo, serviram de impulso para o autor de "Eles não Usam Black-Tie"."Os Adolescentes", "Ninho da Serpente" e "Os Ossos do Barão", foram os maiores sucessos de Jorge Andrade na televisão, além de "O Grito", que teve Glória Menezes no papel principal. O ator Kito Junqueira trabalhou nas duas primeiras e lembra que Jorge Andrade sempre foi uma "pessoa aberta à discussão, que exigia sempre o melhor em seu trabalho, mas foi muito magoado pelos medíocres da televisão". Kito acha que com a morte de Jorge o teatro ficará ainda mais carente, "pois não existe nada de novo à vista".Conhecido também como o eterno solidário às vítimas da repressão imposta pela ditadura, Jorge Andrade foi, na opinião do sociólogo Florestan Fernandes, o único dramaturgo que conseguiu captar a realidade brasileira em todos os níveis. Seu primeiro contato com ele na ocasião de uma reportagem que Jorge fazia para a revista "Realidade". Disse Florestan: "Como sociólogo é fácil desvendar o valor do seu trabalho, que retratava o drama do cotidiano. Ninguém melhor que Jorge Andrade para mostrar o paulista, a burguesia".O diretor do Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura, Fernando Peixoto, não teve muito contato com Jorge Andrade. Em 1963, na época do Oficina, Peixoto estava procurando textos de autores brasileiros para substituir "Os Pequenos Burgueses" e pensou em Andrade. Só que jamais houve o casamento Jorge-Oficina. Para Peixoto, as obras de Jorge Andrade têm um aspecto singular, pois não são isoladas. Elas se interrelacionam, formando um ciclo.O primeiro encontro de Lauro César Muniz com o autor de "Milagre na Cela" foi por volta de 56, 57 quando Muniz ainda era iniciante. Lembra que Jorge apontou os erros dum ensaio que o jovem Muniz havia feito. Além disso, Lauro César e Consuelo de Castro foram, junto com Jorge, co-autores da peça "A Corrente", estrelada por Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça há dois anos.Renato Consorte e Antônio Petrim, também presentes ao velório, tinham encontros esporádicos com Jorge Andrade. Eles lembraram a importância de sua obra para a literatura brasileira. Consorte quase montou a peça "Rastro Atrás" e Petrim trabalhou na novela "Os Ossos do Barão". Para Petrim, "se com Jorge o teatro já estava capengando, sem ele..."


Como muitos outros intelectuais, Jorge Andrade teve sua produção afetada por problemas com a censura no fim dos anos 60 e na década de 70. "Vereda da Salvação", que foi encenada pela primeira vez em 1965, teve temporada curtíssima, pois os tempos não eram propícios a um texto que mostrava a miséria e os sofrimentos de um grupo de camponeses. "A Senhora na Boca do Lixo", uma sutil mas direta crítica aos abusos de autoridade, só pôde estrear em Portugal (em 1967) e uma adaptação de "Pedreira das Almas" para a TV também foi vetada. O principal problema ocorreu, entretanto, com "Milagre na Cela" de 1977, que versa sobre as relações entre uma freira presa e seu torturador, inspirada num fato verídico da época. Isso não impediu que Jorge Andrade continuasse a ser considerado como um dos autores mais importantes de seu tempo e a ter seus textos premiados por órgãos oficiais, como ocorreu com a peça "Rastro Atrás", premiada pelo Serviço Nacional de Teatro em 1966. Seu teatro nunca foi porém, classificado como político, talvez porque, para ele, o homem fosse mais importante que as ideologias.Mas a censura certamente contribuiu para que ficasse sem escrever para o teatro durante oito anos, época que coincidiu com o início de seu maior envolvimento com a TV, para a qual escreveu várias novelas nos últimos anos, e que considerava um veículo de expressão tão importante quanto o teatro.Ele, porém, já dividia, desde a década de 60, sua atuação como autor com outras atividades, como o magistério (foi professor do Ginásio Vocacional em sua cidade natal - Barretos - e em São Paulo e ensinou na USP a partir de 1967) e o jornalismo (em 1979 foi colaborador da "Folha", escrevendo vários artigos para a "Ilustrada"). Esta última atividade, em que brilhou como entrevistador participante, foi depois recuperada literalmente em seu romance autobiográfico "Labirinto". Nele se destaca a quanto a memória, sobretudo a memória afetiva, foi fundamental para a obra de criação de Jorge Andrade. Uma memória que recupera desde as suas lembranças de família (que também constituem o núcleo de "Rasto Atrás"), entre as quais se destaca a presença marcante da avó, Mariana - a mulher forte na resistência - até as relações de amizade, que vê sempre como uma riqueza que a ele se acrescenta.

Amor à terra marcou sua vida
Aluísio Jorge de Andrade Franco, mais conhecido como Jorge Andrade, nasceu a 21 de maio de 1922 em Barretos, descendente de uma família de fazendeiros de café originária do tronco dos Junqueira, do Sul de Minas. Fez seus estudos até o secundário em sua cidade natal e em Bebedouro e, em 1938, veio para São Paulo para cursar a Faculdade de Direito, que abandonou dois anos depois. Após tentativas também sem sequência de cursar uma escola de cadetes no Nordeste e de trabalhar num banco, ele passou os anos que se seguiram na Fazenda Coqueiros, de sua família, exercendo a função de fiscal de cafezal, o que lhe proporcionou um contato direto com os camponeses, com os quais partilhava o amor pela terra. A terra para Jorge Andrade sempre teve um valor sagrado e ele diria anos mais tarde que, por amor dela, alguns homens oprimem outros, enquanto que, por esse mesmo amor, outros aceitam ser dominados. Ele abordaria essas duas vertentes em suas peças.
Jornal de Barretos
22/01/2009 - Emanoel anuncia Cidade da Saúde para o antigo prédio da Escola Vocacional
O prefeito Emanoel Mariano Carvalho anunciou nesta quinta-feira, 22 de janeiro/08, que o prédio da antiga Escola “Embaixador Macedo Soares” – Vocacional, irá abrigar a Cidade da Saúde, com todos os serviços administrativos e programas de saúde, como DST-AIDS, Ambulatório de Saúde Mental, Saúde da Mulher, entre outros..
Jornal de Barretos
Mussa leva Zazo ao Vocacional
O vice-prefeito Mussa Calil Neto levou o secretário estadual da Agricultura, João Sampaio, o Zazo, para conhecer o prédio do Vocacional, que abrigará a secretaria de Saúde. O diretor do SAAE, Luís Carlos Buch, e o chefe de gabinete Zecão Falleiros também acompanharam a visita. A mudança deve começar nos próximos dias. O imóvel foi cedido à prefeitura pelo governo paulista.

Jornal de Barretos
Pelo fato da Escola Vocacional, o maior colégio eleitoral de Barretos, ainda estar interditada para reformas, as seções eleitorais foram transferidas para a ...

Pelo fato da Escola Vocacional, o maior colégio eleitoral de Barretos, ainda estar interditada para reformas, as seções eleitorais foram transferidas para a ...

Jornal Regional de Barretos

Jornal Regional de Barretos

Barretos, 26 / 1 / 2009 Alunos do Vocacional continuam distribuídos por outros estabelecimentos por causa da interdição do prédio
Os alunos da Escola Estadual Embaixador Macedo Soares, Vocacional, continuam distribuídos nas escolas Benedito Pereira Cardoso no período noturno, Antônio Olimpio com o ensino médio no período da manhã e Paulina Nunes com ensino fundamental no período da tarde, em virtude da interdição do prédio por problemas em sua estrutura física. Segundo a dirigente regional de ensino, Maria Alice Zomenhan Silva, essa distribuição foi feita em virtude da falta de uma escola com salas ociosas para receber todos estes alunos. Por outro lado, de acordo com dirigente Maria Alice, a Secretaria Estadual de Educação não quer os estudantes nesta situação. “Os estudantes precisam de uma identidade escolar e o prédio faz parte disso, e por enquanto está nas mãos da Prefeitura Municipal essa decisão”, afirmou Maria Alice. A construção da nova escola já foi autorizada e segundo informações, será no mesmo terreno onde se encontra a Escola Vocacional. “Os moradores do bairro Ibirapuera e imediações, aguardam ansiosos a chegada da nova escola”, afirmou. Sobre o prédio da antiga escola Wladimir Rodrigues Arruda, a dirigente afirmou que o prédio foi cedido para a Prefeitura de Barretos, há cerca de 3 anos, devendo ser aproveitado pela Secretaria Municipal de Educação.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Em dezembro de 2008 aconteceu o 4.o Encontro Anual das Escolas Vocacionais pela GVive. Barretos esteve presente com a maior caravana no evento.




Em 31 de janeiro de 2009, era a vez do 1.o Encontro de Representantes da Unidades Vocacionais nas dependencias da Cambrigde University Press. E pela primeira vez após 40 anos, colegas retomam ações conjuntas pela memória do vocacional.
Destaque (Osnei, Elisete e Walcir -Barretos)

Presentes :João Sabino, Eduardo Amos,(ambos de Rio Claro), Cibele, Armando Varroni(Gevoa), Jane (S Caetano Sul), Imma e Luigy(GVive).

No encontro surgiu a noticia que politicos queriam transfigurar o antigo prédio do vocacional.
Os colegas de Barretos fizeram um convite para que a Gvive visitasse e filmasse o Embaixador antes da transfiguração.

Eduardo Amos - do Conselho Fiscal e representante da GVive Rio Claro, topou a idéia. E levamos junto a Cineasta e Videomaker Satie Wada.

Dia 10 de fevereiro a GVive desembarcou em Barretos, se hospedando no Hotel Berrante Dourado do Colega Corrado, para para filmar o antigo prédio do Voca.

(Satie, Eduardo, Expedito e Elisete)


Ali entrevistamos o prof Espedito, Antonio Possato e a profa Suishen,

Depois seguimos ao Embaixador onde novos colegas se apresentaram:Humberto Saggin, Déborah Donegá Saggin, Dorinha , Sávio Baston, Ligia Toledo Costa e Silvio Azevedo.







Registramos uma linda história de dois ex alunos que plantaram uma muda de arvore há 40 anos. E nesse dia tiraram um foto debaixo da sombra dela.







Para registrar uma promessa feita, tomamos o depoimento em video do Vice Prefeito sobre o futuro do prédio.

A noite fomos para a ACIB onde se realizou a Pré Estréia do Lançamento da 1a. Mostra Itinerante de Videos sobre os Vocacionais.
A emoção pegou forte entre os presentes relembrando cenas e momentos tão queridos. Em seguida fomos comer pizza e nos refrescar com cerveja.
No dia seguinte fomos ao parque Peão de Boiadeiro e finalizamos com o depoimento da Colega Elisete.
Mesmo com o extinção dos vocacionais, o sentimento por ele não morreu.
Varias tentativas foram feitas para se preservar a sua memória.

Mesmo machucados internamente colegas e professores tentavam fazer alguma coisa a respeito.

Desde 2002, ex-alunos e professores se encontram regularmente para resgatar a memória dos ginásios vocacionais. Justamente nesse ano surgiram 03 publicações em forma de livros-teses falando dos vocacionais.

E tambem se comemorou na Assembléia Legislativa de Sao Paulo, 40 anos da criação dos Ginásios Vocacionais. (Dez 2002 foto P.R. Simon)
(luigy 2009)

Como tudo começou...

Em 1963, a cidade de Barretos foi escolhida com uma das seis sedes para a instalação das unidades dos Ginásios Vocacionais no Estado de São Paulo.
O primeiro local foi .........até que um novo espaço fosse inaugurado. Seus diretores foram........

Ao lado a Igreja Matriz no centro de Barretos.(foto luigy 2009).


Barretos – Ginásio Vocacional Estadual “Embaixador Macedo Soares




(Foto 2009)
Pagina do orkut
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=47434258


VOCACIONAL: Ontem, Hoje e Sempre na Mente.
Criados em 1961 pelo S.E.V., os ginásios vocacionais representaram um marco na história da educação paulista por adotar a democracia como prática pedagógica. Após sua extinção ainda despertam interesse, quando se discute os rumos da educação. Os colégios vocacionais foram criados no período de 1962 a 1969 em Americana, Barretos, Batatais, Rio Claro, São Caetano do Sul e São Paulo. Fonte http://www.gvive.org/

Os Ginásios Vocacionais foram escolas pioneiras na rede pública de São Paulo nos anos 60.
Numa iniciativa do Governo Carvalho Pinto, foi implantado um projeto piloto com cinco escolas que viriam a servir de modelo a ser adotado, tanto para a ampliação da rede pública como para a adequação das escolas em funcionamento à dinâmica experimentada pelo sistema de ensino.
A expansão inicia-se na unidade paulistana, com a inclusão de uma população que pouca oportunidade tinha de freqüentar uma boa escola, criando o período noturno, e com a montagem da unidade de São Caetano.
Os seis colégios vocacionais do Estado que funcionaram de 1962 a 1969 continham uma proposta pedagógica revolucionária.
Entre as experiências dos colégios vocacionais destacava-se a pesquisa junto à comunidade para favorecer o trabalho coletivo do planejamento curricular.
Na construção do currículo, procurava-se trazer a realidade social para o interior da escola.
O currículo era estendido à áreas profissionalizantes (sem esquecer do benefício destes conhecimentos para a formação geral), como Artes Plásticas e Industriais, Educação Musical, Teatro, Práticas Comerciais ou Agrícolas conforme a unidade, Economia Doméstica. Educação Física realmente iniciava ao desporto, com uma carga horária talvez 3 vezes maior que as escolas tradicionais.
O ensino era de período integral.
O processo de avaliação nessas escolas era considerado inovador: substituía as notas por conceitos. Os alunos se auto-avaliavam em relação aos objetivos, aos métodos e estratégias, conteúdos e atitudes. Se atribuíam um conceito que era levado aos Conselhos de Classe e aí eram discutidos.
Os "Ginásios Vocacionais" representaram um marco na história de educação paulista por adotar a democracia como prática pedagógica.
Foram extintos pelo governo militar em 1969.

"Ser aluno do Ginásio Vocacional de Barretos, uma das seis unidades experimentais do Estado de São Paulo foi motivo de grande alegria para muitos jovens. Transitar pelos corredores, salas de aula, pátio, participar dos chamados "Estudos do Meio" foi a maior glória!"


"Dos professores do vocacional em Barretos:
Expedito, Possato, Daniel Bampa, Suesen, Alberto, Margarida, Guerina, Zaira, Gediel, Sueli, Vorlei, Zaquie, Regina Césari e outros mais? E das aulas de Práticas Agrícolas, Práticas Comerciais, Teatro, Artes Plásticas, Artes Industriais, Educação Doméstica e daquelas outras consideradas "chatas", mas, marcantes em nossas vidas?

Algum tempo depois, no governo de Abreu Sodre, foi inaugurado belissimo predio do vocacional com o nome de – Ginásio Vocacional Estadual “Embaixador Macedo Soares.