quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dia 25 e 26 de novembro vamos realizar o II Seminário da Gvive de Educação no SESC Paulista.
Todos os professores estão convidados. E alunos tambem.
As inscrições devem ser feitas no site da gvive www.gvive.org pelo email eventos@gvive.org

terça-feira, 21 de julho de 2009

O que vai acontecer

sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Próximos eventos da GVive

10 de nov 2009 Fac.Educ da USP-Mostra de Video Vocacionais e Escolas Experimentais
20/21 nov 2009 Batatais-Candido Portinari Mostra de Video Vocacionais
25/26 nov 2009 Sesc Av Paulista II Seminário GVive de Educação
05 dez 2009- V Encontro anual de final de ano dos vocacionais
12 dez 2009 -Mostra de Video Rio Claro e Abraço ao Vocacional 40 anos da invasão militar
Colegas, Professores e Amigos.

Palavras da colega Elisete-representante da GVive em Barretos que moveu céus e montanhas para que o evento tivesse exito.

"Acredito que forças superiores estiveram conosco o tempo todo, gerando a felicidade estampada em cada rosto, nos sorrisos francos e abertos, nos abraços apertados e cheios de saudades, nas lágrimas derramadas, no brilho de cada olhar, no matar das saudades".Elisete

Assino embaixo cada palavra, pois essa tambem é a minha percepção do ocorrido desde a criação da gvive.
Somos apenas peças de um tabuleiro trabalhando em prol do Vocacional e pela GVive.
Juntos colegas de São Paulo, Rio Claro, São Caetano, Batatais, Americana e São Caetano, cada um a sua maneira, do seu jeito e suas possibilidades estão ajudando ajudando a movimentar a roda num movimento incessante em direção ao futuro...
Estamos empenhados e motiviados em atiçar fogo a novos novos colegas e reacender a brasa adormecida naqueles que já fizeram muito no passado.

Vários fatos positivos ocorreram durante a realização desse evento.


"Em Janeiro ocorreu o 1o. Encontro de Representantes das Unidades Vocacionais.
Ali os colegas fizeram um convite para visitarmos Barretos e Rio Claro.
Em fevereiro fomos à Barretos Eduardo Amos-representando Rio Claro, a colega Satie Wada, nossa videomaker e eu, para realizarmos a 1a. Mostra Itinerante de Videos sobre os GVs.
No dia da apresentação da mostra fomos convidados para participar do Congresso de Educação de Barretos, pelo professor Possato.
Ao aceitar o desafio, uma equipe da gvive preparou todo material para a apresentação dos professores em videos e powerpoint para as 4 apresentações em talão.
Esse trabalho esteve a cargo da Imma.
Outra equipe ficou encarregada dos tramites logisticos entre o pessoal de São Paulo e os de Barretos.
Varias pessoas e colegas nos ajudaram nesta logistica: a Elisete, Jussara, Ligia, Marcia, Silvio Ribeiro de Azevedo, Savio, Cidinha, Denise e outros.
Para que os professores pudessem fazer a sua parte a Coordenadoria do congresso
proporcionou a estadia, o transporte e a alimentação.

Na quinta feira a noite comemoramos o aniversário da profa Olga.

O tema do Congresso foi Educação em Tempo de Mudança: Novos Olhares e ele acabou caindo como uma luva com a participação da filosofia e pedagogia do Vocacional levada pela gvive através dos professores Angelo, Esmeria, Espedito e Olga - usamos
dois videos e duas apresentações em telão com os professores para melhor ilustrar tudo que seria mostrado.
Colegas de São Paulo, Rio Claro(Eduardo Amos)e Barretos comandaram a apresentação.
O tempo utilizado foi de 90 minutos.
Mais de 800 professores da rede municipal estiveram presentes em nossa apresentação.

A participação dos professores foi excelente.
Soubemos que já existe um convite para a realização da mesma apresentação dos professores no maior colegio de São Jose de Rio Preto.

A noite houve um encontro de pizza de ex alunos e professores com 70 participantes.

No dia seguinte, às 10.00 hs da manhã teve inicio o Encontro de ex alunos em Barretos com a presença de 110 colegas.

Começou com uma apresentação de fotos antigas garimpadas pela colega Elisete durante os dois ultimos anos. Depois foi a vez dos videos, discursos, depoimentos e tambem colhemos duas entrevistas de professores em video.

Diversos sorteios ocorreram: Duas joias no valor de 5.000.00 cada uma ofertadas pelo colega Marcelo Monteiro, artista em joias, 5 videos e 10 livros sobre os gvs, 5 camisetas da gvive e 60 camisetas da gvive barretos, diversas Fivelas de Cinto com motivos da festa do peão de boiadeiro . Todos receberam algum premio.

Levamos como brinde, alem dos videos, 05 livros do colega Ary Jacobucci REVOLUCIONOU E ACABOU...o pessoal gostou do titulo e encarou como desafio.
Dois colegas vips ( presentes) lançaram a para a GVive Barretos fazer um livro sobre a história do Vocacional de Barretos com depoimentos, fotos antigas e atuais. E que ambos irão bancar a edição do mesmo.
E domingo ja haveria uma reunião sobre o assunto

Diversos professores estiveram presentes.

A festa se estendeu até tarde da noite (meia noite) com muitos risos, choros, chopps e cantorias.
E antes de finda a festa, o pessoal ja sacramentou o evento para 2010. E será dentro do espaço do Peão de boiadeiro com churrasco etc.
A colega Satie, novamente esteve junto gravando e filmando todo o evento, depoimentos e entrevista. (gratutimente)
Desejamos editar boa parte para a mostra de 06 de agosto.

Dia 06 de agosto muitos colegas de Barretos estarão de volta para participar do evento aqui.
Abraço
Luigy

Proposta Inovadora

TERCEIRO CONGRESSO REGIONAL DE EDUCAÇÃO de BARRETOS 15/16 e 17 de julho de 2009
BERRANTÃO -

Vocacional é uma proposta inovadora, mesmo 40 anos depois, afirma Isméria


A GVive (Associação de ex-alunos, Amigos e Professores dos Ginásios Vocacionais do Estado de São Paulo) ministrou três palestras na manhã desta sexta-feira, 17 de jullho/09, no último dia do terceiro Regional de Educação, que está sendo realizado no Parque do Peão “Mussa Calil Neto.

O professor Angelo SChoenacker, a professora – doutora Olga Tereza Bechara, a professora – doutora Esméria Roval e o professor Jose Espedito, foram os palestrantes, que abordaram os temas “O que Foi o Vocacional como Sistema – Organização”, “O que Fundamentou o Projeto Pedagógico do Vocacional” e “Como Estruturou a Ação Pedagógica”.

“Até hoje não vi nada melhor do que esta proposta do Vocacional, que me encanta muito, é atual e vai ao encontro do tema deste Congresso: Educação em Tempo de Mudança – Novos Olhares”, disse Esméria Rovai, acrescentando, que mesmo quase 40 anos depois, é ainda um novo olhar.

O encontro reuniu professores e ex-alunos de Escolas Vocacionais, vários dos quais da unidade de Barretos. O ex-diretor Expedito José Prudente de Oliveira fez uma exposição e mostrou uma entrevista gravada em vídeo, onde aparece muito emocionado ao contar a sua trajetória na Escola e a da própria instituição.

assimp – RE 299 /09 – 17 de julho

Redator: Patrício Augusto – MTb: 20.128

Vocacional é proposta inovadora

Foi emocionante ler a matéria veiculada pelo jornal "O Diário" de Barretos no ultimo domingo.
Abraços
Elisete


A GVive (Associação de ex-alunos, Amigos e Professores dos Ginásios Vocacionais do Estado de São Paulo) ministrou quatro palestras ontem no último dia do III Congresso Regional de Educação.
O professor Angelo Schoenacker, a professora e doutora Olga Tereza Bechara e a professora, a doutora Esméria Roval e o professor Espedito de Oliveira foram os palestrantes, que abordaram os temas “O que Foi o Vocacional como Sistema – Organização”, “O que Fundamentou o Projeto Pedagógico do Vocacional” e “Como Estruturou a Ação Pedagógica”.
“Até hoje nada vi nada melhor do que esta proposta do Vocacional, que me encanta muito, é atual e vai ao encontro do tema deste Congresso: Educação em Tempo de Mudança – Novos Olhares”, disse Esméria Rovai, acrescentando, que mesmo quase 40 anos depois, é ainda um novo olhar.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Vocacional/ GVive na telinha em Barretos

GINASIO VOCACIONAL "AMPLIANDO HORIZONTES" (YouTube) PARTE 08
Parte da gravação do programa Ampliando Horizontes exibido em 09/04/2009 pela "TV Barretos" comandado pelo doutor Reginaldo da Silva. Foram entrevistados o ex-professor do Vocacional Espedito José Prudente de Oliveira e a ex-aluna Elisete Greve Tedesco. Devido ao tamanho do arquivo, ...

Graças ao trabalho incessante da incansavel Elisete Greve Tedesco
ganhamos a midia.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Como tudo começou...

http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=2120

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GVive, Como Tudo Começou... ::
Categoria: Paisagens e lugares
Autor(a): Luiz Carlos Marques - Luigy história publicada no site em 17/9/2008

Bem, tudo começou pela simples razão de um dia terem existidos os ginásios vocacionais no Estado de São Paulo. Eles existiram na década de 60 - de 1962 a 1969. Foram extintos pelo governo militar em 1969. Após seu fechamento, ainda se tentou manter viva a chama, mas os anos de chumbo não davam folga. E o tempo foi passando...Sua coordenadora, Maria Nilde Mascellani, deixou um testamento cultural, que deveria ser retomado pelos ex-alunos da experiência vocacional. Todo material que se conseguiu salvar acabou indo para o Cedic-Puc/SP Centro de Memoria da USP.
Em 1986, houve um encontro no Colégio Equipe.
“Dia 19 de junho de 2000, às 16h00, no Salão Nobre do Palácio Anchieta (Viaduto Jacareí, 100 – 8º. andar - Bela Vista), aconteceu uma sessão solene da Câmara Municipal de São Paulo destinada a homenagear postumamente a Profa. Maria Nilde Mascellani, falecida em 19 de dezembro de 1999.
A homenagem constára de outorga de Medalha Anchieta e diploma de gratidão da Cidade de São Paulo” (Pátio - Site da Gvive)
Ações e teses começavam a pipocar aqui e ali, sem prévio conhecimento uns dos outros. Teses sobre a experiência vocacional surgiam em varias áreas na academia. Algumas teses acabaram virando livros e atingindo um público maior:-
“Lançamento do livro, pela Annablume Editora Comunicação Ltda. (Fone: 3812-6764), Os Ginásios Vocacionais: A Dimensão Política de um Projeto Pedagógico Transformador, de Angela Rabello Maciel de Barros Tamberlini”. (06 de Novembro de 2001 - Pátio)- “15 de abril 2002. Lançamento do livro Martinho, o Velho e o Tempo Novo, de J. C. Caio Magri, pai de um ex-aluno do Colégio Vocacional Candido Portinari, de Batatais, está lançando no mercado, este mês, um romance ultra-importante para quem quer conhecer um pouco mais sobre o vocacional. A partir do dia 15 de abril, o livro pode ser adquirido no site www.viasette.com.br . O livro é dedicado à Profa. Maria Nilde Mascellani, uma das idealizadoras do ensino vocacional brasileiro”. (11 de Abril de 2002 - Pátio)-

“Lançamento, em Americana, do livro do ex-aluno Ary Meirelles Jacobucci, hoje professor: Revolucionou e Acabou? Breve Etnografia do GEVA” (2002 - Pátio)Somente quarenta anos após a criação do S.E.V.- Serviço de Ensino Vocacional, em 1962, professores, ex-alunos e pais conseguiram unir forças e fazer uma aparição pública de peso, falando dos vocacionais. Isso aconteceu em 9 de dezembro 2002, na Assembléia Legislativa de São Paulo, onde professores e pais de alunos puderam, afinal, resgatar a história que não havia sido ainda contada. Durante horas, discursos inflamados puderam então ecoar.Este foi, sem dúvida alguma, o chamado geral que pouco a pouco foi acordando mais de cinco mil ex-alunos ainda dispersos. Quantas vezes pessoas conversavam, faziam negócios, amizades e/ou prestação de serviços, sem saber que, ali na sua frente, estava um ex-aluno, um amigo de outrora. Durante anos, tentou-se fazer encontros organizados aqui e ali, mas talvez ainda não fosse a hora certa. Conta a história que encontros se realizavam na casa de ex-alunos, como da Gloria Omori T62, da Zaira T69, da Maisa T63 e outras mais. Sem que alguém pudesse perceber, um despertar estava em andamento.

Um pouco da história da GVive
“Desde março de 2005, ex-alunos do GEVOA têm se encontrado no primeiro sábado de cada mês, no Bar Memorial, no Campo Belo. A iniciativa, que partiu de representantes da turma de 69, capitaneado por Ana Rosalina, foi recebendo adesões de outras turmas mês a mês. Três meses depois, desta vez no dia 11, o Memorial foi testemunha de um encontro marcante com representantes das turmas de 62 até 77 e vários professores, que se reuniram para um animado almoço, que se estendeu até tarde da noite. Foram quase duzentas e cinqüenta pessoas.”“Nas semanas seguintes, uma intensa troca de e-mails e telefonemas, entre os que participaram daquela reunião, foi convergindo para o amadurecimento da criação de uma associação que desenvolvesse, de forma ordenada, as idéias que estavam sendo rapidamente geradas. No encontro de 2 de julho, o grupo se reuniu para confraternizar e também para pensar em como materializar todo esse caldo de idéias. A partir deste encontro, definiram-se grupos de trabalho com tarefas específicas: formalizar a criação da associação, a GVive; se aplicar na atualização do cadastro de ex-alunos e professores; trabalhar pela recuperação da memória documental e afetiva do Vocacional; interagir no espaço físico do Oswaldo Aranha; e criar um website para servir como ponto de aglutinação de todas estas idéias, foram algumas das metas listadas.” (Site www.gvive.org)

Criação da Gvive“No dia 6 de agosto de 2005, em mais uma reunião de confraternização dos ex-alunos do GEVOA, e agora com a presença de ex-alunos de outras unidades, foi fundada a GVive. Ela se expressa em seu site www.gvive.org por meio de notícias, dados e informações na comunicação contínua entre seus associados. Na ata de fundação da GVive, constam cento e dezoito nomes de ex-alunos de todas as turmas. Estavam presentes, além de professores, pais e colegas de Americana, Batatais e Rio Claro” (Site)Primeiro Encontro Anual da Gvive: 2005“Dia 03 de dezembro de 2005, no Restaurante La Glória (Avenida Macuco, 685, em Moema), ocorreu nosso primeiro encontro anual. A primeira contagem das comandas existentes, encerrada às 18h00, registrou o expressivo número de quinhentas e noventa. Após esse horário, mais sessenta pessoas foram relacionadas ao evento. Portanto, o número de adesões atingiu a contagem de seiscentas e cinqüenta pessoas, sendo esse considerado o número oficial para este evento.” (Site)Segundo Encontro Anual da GVive: 2006“Nesse segundo encontro de final de ano de 2006, foi grande o comparecimento de professores e número significativo de ex-alunos, com mais quatrocentas e cinqüenta pessoas presentes. Desta vez, houve uma espécie de cerimônia de abertura com o Paulo Ângelo, Zé Mauricio, Aleixo e Cida Schoenacker. Pronunciamentos de boas vindas aos colegas que lá estavam pela primeira vez e aos professores presentes, que foram assediados pelos seus ex-alunos. Data: Sábado, 02 de dezembro de 2006. Local: La Glória” (Site)

Terceiro Encontro Anual da GVive: 2007“O terceiro encontro de final de ano, em 2007, foi realizado no pátio do Oswaldo Aranha. Houve grande comparecimento de professores e número significativo de ex-alunos, com mais quinhentas pessoas presentes. Com banners, cada aluno inscrito pôde ver sua ficha do GEVOA.”Bem, essa história ainda está sendo escrita e muito ainda deve ser feito para que a experiência sobre os vocacionais deixe as prateleiras das bibliotecas e sejam conhecidas por mais educadores, pedagogos e os governos e seus secretários de educação.Aqui no Estado de São Paulo, existiu uma experiência testada por oito anos em seis unidades diferentes e provou que podia dar certo. Professores e alunos são unânimes em demonstrar e apoiar tudo que se viveu ali. Muito se fala na Escola da Vila, em Portugal, mas aqui bem mais perto existiu a maior experiência em escola pública que se conhece. Vejam as manchetes de jornais:
- Revista Realidade - Fev/1967: “Já existe a escola de amanhã”.
- Estado de São Paulo - 1967: “Vocacional dá exemplo: Governo Estudantil”
- Revista Visão - Jan/1970: “Vocacional - Renovação ou Subversão?”
- Jornal da Tarde – 1979: “Vocacional: 10 anos atrás falecia uma utopia”
- Revista Isto É – Dez/1979: “Dez anos sem uma escola inovadora”-
- Sinapse da Folha - Ago/2002:” Vocacional: por que os bons tempos não voltam?”
- Folha de São Paulo - Jul/2002: “O velho vocacional ensina de novo a aprender”
- Folha de São Paulo - Jul/2002: “Aprendi a conviver com as diversidades”
- Revista Nova Educação - Ed. 109, 2006: “Legado de Inovação – Gvive”-
- Revista Nova Educação - Ed. 132, 2008: “No tempo do estudo integrado: Ginásios vocacionais”
- Jornal O Liberal-Americana- 2007: “A Paideia da Educadora Maria Nilde”
A historia ctinua...
e-mail do autor: luigymarks@uol.com.br

segunda-feira, 23 de março de 2009








REUNIÃO COM O DEPUTADO UEBE RESECK EM 19/03/2009
Assembléia Legislativa – sala M 15

PRESENTES:
Elisete Tedesco
Walcir Marques Jr
Prof. Esméria Rovai
Prof. Ângelo Schoenacker
Luigy - Luiz Carlos Marques
Zaira de Abreu
Márcia Tedesco
Imma Marques

ASSUNTOS TRATADOS:

Transformação do prédio do Vocacional Barretos em Unidade de Saúde. O deputado expôs sua luta para impedir esse evento. Segundo ele não houve cooperação do governo do estado e a Secretaria de Educação para impedir as pretensões da prefeitura da Cidade. Foram emitidos três laudos de problemas estruturais no prédio, o que não corresponde à realidade. O problema do prédio seria somente de manutenção. O deputado Uebe Reseck disse que pode voltar à carga para reverter a situação, mas necessita da ajuda da GVive para levar à mídia o que está acontecendo para que ele possa se movimentar e conseguir apoio à causa.
Foi entregue ao deputado uma pauta de reivindicações que ele se dispôs a analisar e auxiliar no pleito:
Dar visibilidade à metodologia dos Vocacionais, através da GVive, que congrega seis unidades;
Encontrar um local para atendimento público e guarda de parte de documentos – o acervo maior ficará na PUC e USP
Programa uma sessão solene na Assembléia lembrado os 40 anos de fechamento dos Vocacionais e da morte da Maria Nilde em 1999
Apoio aos Seminários que serão realizados neste ano em São Paulo e nas unidades do interior. Apoio este em forma de patrocínio e parcerias para confecção de folhetos, cartazes, banners e divulgação na mídia.

Aos pleitos apresentados o deputado se propôs a apoiar a sessão solene.

domingo, 15 de março de 2009

ENCONTRO EM SÃO PAULO-IMPORTANTE

Amigos vocacianos,


Na próxima quinta-feira, dia 19 de março de 2009, temos entrevista agendada com o barretense e deputado estadual dr. Uebe Rezeck.

O encontro acontecerá a partir das 15h00 na Assembléia Legislativa de São Paulo, a presença de ex-alunos do Vocacional de Barretos será muito importante porque iremos reivindicar a ajuda do deputado para as causas que defendemos, citando como exemplo, a possibilidade do retorno da metodologia do ensino defendida por Maria Nilde Mascelani e a criação de memorial alusivo ao GV em São Paulo.

Sabemos que todos tem funções a cumprir, mas, solicitamos que façam um pequeno esforço para que Barretos seja bem representada e a GVive também.

No dia 21 de março, sábado, a partir das 20h00 teremos a IV Festa na Garagem, evento já realizado com grande sucesso pela GVive que, desta feita, estará recepcionando barretenses que moram em Sampa e, os que, mesmo residindo em outras localidades desejem participar do evento para reencontrarem amigos e matarem saudades.

Para maiores esclarecimentos quanto à Festa na Garagem, estamos anexando novamente o convite do evento, esperando contar com as presenças de vocês para que muita alegria seja dividida e as saudades sejam um pouco afastadas.

Galera de Sampa, por favor compareça em massa, é sábado, período noturno, não tem desculpas porque domingo é dia de descanso e não de trabalho!!!!!

Vocês podem levar toda a família, será uma honra para nós.

Até lá.

Elisete

OBS: É MUITO IMPORTANTE A PARTICIPAÇÃO DE TODOS QUE PUDEREM IR POIS PODEREMOS OBTER INFORMAÇÕES PRECIOSAS COMO TAMBÉM FORMULAR PERGUNTAS AO PARLAMENTAR QUE HÁ DOIS ANOS BRIGOU SOZINHO SEM O NOSSO APOIO, SENDO QUE AGORA É A HORA DE RETRIBUIRMOS E TAMBÉM VER QUAIS AS POSSIBILIDADES REAIS DE TUDO O QUE QUEREMOS TANTO À NÍVEL LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO...
VAI AQUI MEU ABRAÇO FRATERNO A TODOS.
HUMBERTO SAGGIN.

sexta-feira, 13 de março de 2009

PASSAMOS DOS CEM-PARABÊNS

QUERO PARABENIZAR A TODOS OS EX-ALUNOS DO VOCACIONAL DE BARRETOS, UMA VEZ QUE JÁ PASSAMOS DOS CEM QUE JÁ ESTÃO NA LISTA DE NOMES QUE A ELISETE GREVE TEDESCO ESTÁ FAZENDO. A MULHER É UMA FERA...QUERO AGRADECER TAMBÉM À TODOS VOCÊS PELA DIGNIDADE E RESPEITO DE CADA UM NÃO SÓ COM A ELISETE MAS TAMBÉM MUTUAMENTE, POIS, FELISMENTE, ATÉ ESSE DIA, NINGUÉM SE SENTIU INVADIDO EM SUA PRIVACIDADE COMO ACONTECEU DE UMA FORMA TÃO EMBRUTECIDA DO SENHOR [SERGIO MENEZES] - QUE RESIDE ATUALMENTE EM DUBAI, E, CONFORME JÁ OBTVEMOS NOTÍCIAS ESTÁ DESEMPREGADO, MAS, ISSO NÃO É MOTIVO PARA JOGAR NOS OUTROS SEU DESESPERO, OU, CASO QUEIRA APARECER TEM VÁRIAS FORMAS DE SE FAZER ISSO, SÃO TANTAS QUE NÃO PRECISO POR AQUI...MAS INFELISMENTE A GROSSEI DO RAPAZ FOI DE FATO PESADA, TANTO QUE A COORDENAÇÃO NACIONAL DO GVIVE JÁ SOLICITOU QUE SEJA RETIRADO DE QUALQUER DOCUMENTO NOSSO TANTO O NOME [SERGIO MENEZES] COMO TAMBÉM SEU E-MAIL QUE É: (SEGIOVERTIGO@GMAIL.COM] COMO ESTAMOS FAZENDO, E, CASO ALGUÉM SE SINTA INVADIDO EM SUA PRIVACIDADE COM AS INFORMAÇÕES QUE ESTÃO RECEBENDO ATRAVÉS DE E-MAILs, É SÓ ENTRAR EM CONTATO COM A ELISETE QUE TIRAREMOS TAMBÉM O NOME DA LISTA DO VOCACIANOS QUE ESTUDARAM NO GV DE BARRETOS, SEJA EM QUE TURMA TENHA SIDO, POIS COMO DISSE ESTAMOS CRESCENDO E COM TODO RESPEITO A ATITUDES ISOLADAS DE UMA PESSOA QUE É NO MÍNIMO PODE SER CONSIDERADA UM POBRE DE ESPÍRITO...VEJAM ABAIXO O E-MAIL, NA ÍNTEGRA QUE SERGIO MENEZES ENVIOU PARA A ELISETE GREVE TEDESCO. TANTO A PALAVRA COMO OS COMENTÁRIOS ESTÃO COM TODOS VOCÊS.
VAI AQUI MEU ABRAÇO FRATERNO À TODOS.
HUMBERTO SAGGIN.

From: Sergio Menezes
To: Elisete Greve Tedesco
Sent: Wednesday, March 11, 2009 10:35 PM
Subject: Re: MAIS DOIS AMIGOS

EliseteO que é isso que ninguém me informou??? Nunca recebi nada de vocês sequer perguntando se eu gostaria de participar (?) sabe lá do que, ou fazer parte de que "família". Sem querer te ofender, mas eu não te conheço, não tenho o teu e-mail nem me lembro de ter te dado o meu e sinceramente não gosto nem um pouco de receber esse tipo de coisa sem saber ou ter sido informado ou consultado antes. Acho que ninguém gosta. É uma questão não só de privacidade, mas de não se ter controle de onde estão colocando meu nome e onde estão me envolvendo sem que eu saiba. EU NUNCA RECEBÍ QUALQUER E-MAIL PERGUNTANDO SE EU QUERO PARTICIPAR DO QUE QUER QUE SEJA RELACIONADO A VOCÊ!Por favor, não conte comigo ANTES QUE ISSO SEJA ESCLARECIDO.Sérgio
2009/3/12 Elisete Greve Tedesco <elisete_tedesco@uol.com.br>

terça-feira, 10 de março de 2009

PRÓXIMOS EVENTOS; IMPERDÍVEIS

DIA 19/03/2009 - AUDIÊNCIA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA ÀS 15:00 COM O DEPUTADO UEBE REZECK. (VAMOS TENTAR REUNIR O MÁXIMO DE PESSOAS POSSÍVEIS PARA ESSE ENCONTRO QUE SERÁ DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA TODOS NÓS). ESTAMOS ACEITANDO PERGUNTAS PARA FAZER AO PARLAMENTAR.

ÀS 17:00 - BATE PAPO DE CONFRATERNIZAÇÃO NUM BARZINHO PRÓXIMO (ACEITA-SE ALGUMAS DICAS DE LOCAIS).


DIA 20/03/2009 - "CAÇA AO TESOURO" - VISITA AO CEDIC-PUC NO PRÉDIO NOVO NA RUA MINISTRO GODOY - (ESCADÃO). NO LOCAL ESTÃO ARQUIVADOS 100.000 (CEM MIL) DOCUMENTOS SOBRE O SEV, VOCACIONAIS E AS UNIDADES.


DIA 21/03/2009 - FESTA NA GUARAGEM COM O TEMA "COR E FLOR". LOCAL: GARAGE'S CLUB (PRÓXIMO AO BORBA GATO NA AVENIDA SANTO AMARO) - RUA INÁCIO BORBA, 403-TRAVESSA DA RUA VERBO DIVINO.
CONVITE INDIVIDUAL R$ 15,00 - (BEBIDAS PAGAMENTO A DINHEIRO OU CHEQUE).

SEM MAIS
VAI AQUI MEU ABRAÇO FRATERNO A TODOS

HUMBERTO SAGGIN.

domingo, 8 de março de 2009

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

QUERO AQUI CUMPRIMENTAR TODAS AS MULHERES VOCACIANAS, NESTE DIA INTERNACIONAL DA MULHER, QUE PARA MIM, DEVERIA SER COMEMORADO TODOS OS DIAS. ENFIM...
VAI AQUI MEU ABRAÇO FRATERNO.
HUMBERTO SAGGIN

sexta-feira, 6 de março de 2009

Curiosidade

enviado por Déborah Donegá Saggin

Todos nós, vocacianos, estamos lutando para resgatar a memória do ensino vocacional.
Entretanto, no inconsciente coletivo barretense, o Vocacional continua muito vivo.
Vejamos: há 40 anos o ensino vocacional foi extinto. O Ginásio Vocacional foi então denominado Ginásio Estadual Embaixador Macedo Soares. Até hoje, a população se refere à escola como VOCACIONAL.
Existem "boatos", que o Secretário da Saúde do municipio, pretende mudar o nome da "Cidade da Saúde", para " VOCACIONAL DA SAÚDE".
Só esses dois fatos, provam, ou nos levam a acreditar, que na memória barretense, o vocacional ainda existe, e o melhor, está vivo.Até por quem nem sabe o que foi o Vocacional.
Humberto Saggin

quinta-feira, 5 de março de 2009


[BASTIDORES]

Como todo segmento político, educacional, sócio-econômico, cultural, etc... nós também que um dia fomos do Ginásio Vocacional de Barretos, ou das outras unidades do Estado de São Paulo, do (GV), como ex-alunos, ex-professores, ex-orientadores pedagógicos, ex-secretários(as), ex-funcionários, etc...também temos nossos "BASTIDORES", e fiquem certos que o BASTIDOR daqui do GV de Barretos, existiu e é farto de notícias que ficaram guardadas por muitos nesses 40 anos.
Informo à todos que a participação é mais do que aberta para quem quiser nos enviar alguma notícia que represente algum fato, seja bom ou ruím, isso não importa. Mas que essas notícias tenham suas fontes fidedignas uma vez que não podemos cair no erro daquela velha história do "ouvi falar", mas sim uma fonte que comprove a veracidade da informação.
Não importa se são notícias curtas ou não o importante é que todos vocês participem sem medos, pois, como dizem, vivemos num país emergente, com uma Democracía plena, etc.
Como por exêmplo, se algum de vocês já ouviram falar nas professoras: LUCY DE LUCA e VERA CARDOSO, podem acreditar que eram mesmo agentes do Dops e foram as algozes quando deram a luz verde para que o GV de Barretos fosse invadido, como de fato ocorreu tanto por policiais militares, civis, federais e do então Serviço Nacional de Informação o conhecido (SNI), Além é claro da Polícia do Exército. O nome de ambas constam do livro escrito pelo médico Matinas Suzuki; denominado "MEMÓRIAS DE UM VIVENTE OBSCURO".
Esse fato para quem não sabe, resultou também nas prisões de ELIZABETH CHINALIA (Diretora), MARIA MEDEIROS (Orientadora Vocacional) e de VEREDIANA TUPINAMBA BRANDÃO SUZUKI (Presidente da APM) três senhoras que sofreram vários tipos de torturas nos porões da Ditadura Militar em Campinas/SP nas dependencias do exército.
É isso aí. Meu abraço fraterno à todos
Humberto Saggin.

"UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA DO GV"

"AQUI TEMOS UM POUCO MAIS DA NOSSA HISTÓRIA, REALIZADA PELA REVISTA ISTOÉ, QUANDO COMPLETOU-SE 10 ANOS DO FECHAMENTO ABRUPTO DE TODOS OS VOCACIONAIS EXISTENTES NO BRASIL, SENDO TODOS LOCALIZADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO. SEI QUE TEXTO É UM POUCO GRANDE MAS É DE UMA ENORME PROFUNDIDADE, PRINCIPALMENTE POLÍTICA/DIDÁTICA".
Humberto Saggin.

COLÉGIO VOCACIONAL-SP
Dez anos sem uma escola inovadora
ISTO É 26/12/1979
A polícia acabou com a experiência na pancadaria
Ângela Ziroldo

Foi a mais importante experiência pedagógica brasileira, em nível médio.
Começou em 1962 em São Paulo, Americana e Batatais, estendendo-se depois para Rio Claro, Barretos e São Caetano do Sul. Mais de 7 mil técnicos em educação passaram por estágios nestes colégios, aprendendo uma maneira nova de ver a educação. E mais de 5 mil alunos – desde os filhos da elite paulistana até os operários em tecelagem de Americana ou do frigorífico da Anglo, em Barretos – passaram pelo processo educativo.
No dia 12 de dezembro de 1969 policiais invadiram as seis escolas, prendendo professores e pais de alunos, decretando o fim dos colégios vocacionais. Dez anos depois fica fácil perceber por que a experiência foi esmagada. Dentro do panorama do ensino médio brasileiro, os colégios vocacionais eram uma
verdadeira anomalia. Antes havia apenas dois tipos de colégios – os convencionais,

que preparavam estudantes para carreiras liberais, e os técnicos, que encaminhavam as crianças de menor poder aquisitivo para o trabalho profissional. O vocacional surgiu para acabar com esse determinismo.
Luciano Carvalho, secretário da Educação do Estado de São Paulo na época, formou uma comissão de educadores para elaborar um projeto piloto de educação que levasse em conta a vocação do aluno e abrisse as portas da escola para a comunidade e suas aspirações. Maria Nilde Mascellani, pedagoga com dezenas de cursos de especialização que coordenara as “classes experimentais”, germe dos colégios vocacionais, em Socorro, pequena cidade do interior do Estado, foi convidada a participar e se tornaria a coordenadora do SEV (Serviço de Escolas Vocacionais).
Com pequenos recursos e profissionais especialmente preparados, surgiram então os vocacionais – uma escola diferente em tudo. Os alunos passavam o dia inteiro no colégio. Pela manhã se dedicavam às matérias obrigatórias e à tarde trabalhavam nas áreas de prática comerciais, economia doméstica e artes industriais, segundo sua escolha. Para as escolas eram dotadas de outros equipamentos que não os
convencionais: galpões com tornos mecânicos, salas com máquinas de escrever, salas de música e artes plásticas.

Currículo integrado. Mas o aspecto material não era o mais importante. Ao contrário dos colégios tradicionais, o currículo não era um amontoado de matérias sem ligação entre si. Havia uma integração curricular. Estudos sociais, que não se referia apenas à história e geografia, mas utilizava conceitos de economia e antropologia, determinava um tema que era trabalhado em todas as outras áreas.
Também se partia da realidade mais próxima do aluno, num processo evolutivo de aprendizagem. No 1º. Ano estudavam-se a comunidade e a cidade onde viviam. Depois o Estado, o país e finalmente o mundo. Tudo a partir de estudos do meio, quando os alunos em equipes faziam entrevistas em residências, casas comerciais, fábricas e clubes.
“Parece incrível”, conta Armando Figueiredo de Oliveira Neto, 28 anos, aluno da segunda turma do vocacional em São Paulo, “no primeiro ano, para fazer o levantamento da comunidade, fomos descobrir como o IBGE trabalhava, como eram seus questionários”. Esta descoberta da comunidade – no caso, o Brooklin, onde ficava a escola em São Paulo – era reforçada na aula de português, por exemplo, com pesquisa de textos sobre o bairro, entrevistas com escritores que moravam ali. E todas as matérias tinham este sentido integrador. Pag 23
Quando os alunos partiam para estudar o Estado de São

Paulo havia o intercâmbio entre os alunos da capital e do interior
Literatura e impostos. Armando participou, na terceira série, de uma viagem a Minas Gerais. “Não era uma excursão. Antes de cada viagem discutiam-se os objetivos, tudo era cuidadosamente planejado pelos alunos e professores”, conta Armando. Em Belo Horizonte as equipes visitaram bibliotecas, bancos, centros de pesquisa, fazendo levantamentos sobre os mais diversos assuntos: impostos, ciência ou literatura. Depois de um programa intenso nas cidades históricas, na gruta de Maquine e na mina de Ouro Velho, História, arte, economia, geologia e antropologia – uma formação interdisciplinar era o resultado final desses vinte dias de estudo do meio. Como o curriculo fugia às regras, vezes os alunos tinham duvidas sobre a espécie de formação que estavam recebendo

Como o currículo fugia às regras, muitas vezes os alunos tinham dúvidas sobre a espécie de formação que estavam recebendo. “Principalmente a partir da terceira série começavam a surgir muitas dúvidas entre nós”, conta Pedro Paulo Manus, assistente de juiz do Tribunal do Trabalho, diretor da Associação de Professores da PUC, aluno da primeira turma do colégio vocacional. “Quando meus irmãos que estudavam em outras escolas perguntavam quantos ossos tem o dedo mínimo, eu me sentia inseguro. Eu não havia aprendido isso e me perguntava se conseguiria sair bem no colegial, que teria que ser feito em outra escola.”
Os alunos do vocacional realmente dispunham de um número menor de informações que os alunos das escolas convencionais. Pedro Paulo Manus descobriu, entretanto, que isso não era um grande obstáculo. Quando entrou para o curso clássico no Colégio Alberto Conti, apesar de dispor de menores informações que os outros alunos, ele sabia onde procurá-las. Tinha um instrumental de pesquisa, de solução de problemas de que os outros alunos só disporiam na universidade.
Armando concorda com ele: “O método usado no vocacional era socrático, onde se aprendi a partir dos problemas. Havia um nível de discussão que eu jamais encontrei em nenhuma escola. Nós não éramos preparados para entrar na universidade. Eles nos preparavam para a vida”.
Contra o autoritarismo. Na sala de aula o professor não era um rei, senhor absoluto de todo o saber. Ele podia ser contestado e era com muita freqüência. Não havia autoritarismo, tudo era resolvido através de discussão e cultivava-se o trabalho de equipe eliminando a competição individual e o culto do melhor aluno. O vocacional não se propunha fazer a avaliação apenas das habilidades mentais do aluno, mas de suas aptidões gerais. Além disso havia auto-avaliação e a avaliação pelo grupo. Isso levava os alunos do vocacional a formarem critérios de valoração e julgamento, libertando-os do parecer do professor.
A toda esta concepção de educação juntava-se o cuidado de também envolver os pais no processo educativo. Eles participavam intensamente do colégio vocacional em reuniões e assembléias. Foram também duramente atingidos quando a experiência foi esmagada. Ainda hoje, dez anos depois, o jornalista Armando Figueiredo, em São Paulo, fala com muita mágoa do fim do vocacional. Para ele, a experiência teve que ser extirpada porque uma escola que participava diretamente da vida da comunidade “não servia”. “Ela chocou tanto, com sua resposta inovadora, que foi logo promovida a célula comunista. Sem contar a reação do pessoal da Secretaria da Educação que desde o início se opôs ao projeto. Eles estavam presos em seu imobilismo, acostumados a dar uma aulinha e ir embora.”
Contra os padrinhos. Em 1965 a diretora do colégio vocacional em São Paulo não quis submeter-se a uma ordem do secretário da Educação de arrumar vaga para aluno que ele apadrinhava. Foi então afastada e todos os técnicos do vocacional colocaram seus cargos à disposição. A mobilização dos pais fez com que todos fossem reintegrados. Nos anos seguintes o vocacional encontraria novos rumos, dirigindo-se aos estados mais carentes da população. Em 1967 começaram o curso colegial e o ginásio noturno, este para alunos que trabalhavam. Neste momento a clientela do vocacional começou a mudar, principalmente em São Paulo, onde era, até então, muito procurado por uma elite.
Depois surgiram os cursos experimentais, completamente abertos a comunidade. Nesses cursos, rotativos, com duração de três meses a um ano, ensinava-se aquilo que as pessoas quisessem aprender.

“Foi uma loucura”, conta Maria Nilde Mascellani. “Em uma semana fomos procurados por mais de 1.500 candidatos que queriam aprender desde economia doméstica, desenho, contabilidade, alfabetização até manicure. Eram pessoas cuja idade variava de 14 a 40 anos, de baixa renda, que viam a sua primeira oportunidade de educação.”
Esta experiência duraria apenas alguns meses. Em 1969 Maria Nilde foi afastada sem maiores explicações e a diretora do colégio vocacional de Americana foi descomissionada. Depois da invasão do dia 12 de dezembro, das prisões e interrogatórios, a Comissão Especial de Investigações conclui que, se a equipe do vocacional não era subversiva, o método era.
Ovo choco. A experiência foi encerrada e os estabelecimentos de enquadraram dentro do padrão de escola pública, pobre e limitada. O medo tomou conta de tal forma que até mesmo os painéis pintados pelos alunos no colégio de Batatais, contando a história da cidade, foram raspados para que não restasse nenhum vestígio de criatividade e participação.
Um operário do curso noturno, ao saber que não haveria mais curso, definiu bem a situação: “Bem que eu estava desconfiando de que era demais para continuar. Pobre, quando encontra um ovo, está choco”.
Hoje Maria Nilde Mascellani acredita que o vocacional serviu para despertar os técnicos e professores para uma nova visão de educação. “Mas eu não retomaria essa experiência. Uma experiência exige clima de liberdade e tem que ser adequada ao momento histórico. Os novos tempos exigem novas experiências. Além disso, acho que nós evoluímos no sentido de perceber e descobrir novas dimensões e problemas de educação.” Sua proposta atualmente é um trabalho com caráter popular, ligado às organizações populares. Não que ela despreze a educação a nível institucional, ou não veja a validade dela. “Mas para isso seria necessário que nós voltássemos a uma democracia.”

ISTOÉ 26/12/1979




















Digitado pro Marta Rosell Marques Enviado por Luigy
Luiz Carlos Marques turma 63

luigymarks@uol.com.br



COLÉGIO VOCACIONAL-SP
Dez anos sem uma escola inovadora
ISTO É 26/12/1979
A polícia acabou com a experiência na pancadaria
Ângela Ziroldo

Foi a mais importante experiência pedagógica brasileira, em nível médio.
Começou em 1962 em São Paulo, Americana e Batatais, estendendo-se depois para Rio Claro, Barretos e São Caetano do Sul. Mais de 7 mil técnicos em educação passaram por estágios nestes colégios, aprendendo uma maneira nova de ver a educação. E mais de 5 mil alunos – desde os filhos da elite paulistana até os operários em tecelagem de Americana ou do frigorífico da Anglo, em Barretos – passaram pelo processo educativo.
No dia 12 de dezembro de 1969 policiais invadiram as seis escolas, prendendo professores e pais de alunos, decretando o fim dos colégios vocacionais. Dez anos depois fica fácil perceber por que a experiência foi esmagada. Dentro do panorama do ensino médio brasileiro, os colégios vocacionais eram uma
verdadeira anomalia. Antes havia apenas dois tipos de colégios – os convencionais,


quarta-feira, 4 de março de 2009

EDITORIAL

Daqui de Barretos, estarei "blogando" as notícias ( que são muitas), do que está acontecendo aqui.
Após a última confraternização em São Paulo, a Elisete Tedesco, uma das nossas representantes no GVIVE, conseguiu reunir uma turma de peso, para agregarmos nossas memórias.
Assim, em fevereiro/09, estiveram aqui Luigy (Luiz Carlos Marques) - Presidente do GVIVE, o Eduardo Amos; também ex-aluno, representante da gvive de Rio Claro e atual professor aposentado, que se dispõe a fazer palestras, participar de eventos, etc, tudo para falar da importância do Sistema de Ensino Vocacional, e Satie Wada, ex-aluna, cineasta e responsável pelas filmagens de vários depoimentos.
Aí lá fomos nós para o Hotel Berrante Dourado, do nosso colega Conrado, e ali fizemos gravação do depoimento da professora Shuishen, que foi emocionante.
Como também o depoimento do professor Espedito, que foi feita dentro do predio do Vocacional, onde funcionava o laboratório. Esse depoimento levou todos nós às lágrimas, aí todos nós o aplaudimos de pé, deixando-o ainda mais comovido. Ele simplesmente contou toda a história da nossa escola, até o abrupto final.
Foi feita também uma entrevista com o vice-prefeito Mussa Calil Neto, Secretário Municipal da Saúde, que, nos assegurou uma ampla sala para que fizessemos o "Memorial do Vocacional de Barretos", dentro do prédio, onde será exposta a nossa história, como também todo o material que conseguirmos recuperar, pois muitos deles foram queimados . Esperamos contar também, com a ajuda dos colegas, que tenham material, que eles possam ser disponibilizados para a digitalização, para agregarmos ao acervo que conseguirmos. Esse material que nos for cedido será devolvido.(Também aceitamos doações).
Essa visita, com o estudo do meio ao predio da escola, acendeu nosso desejo de não deixarmos nossa escola morrer.
Não podemos nos esquecer, que este ano completa QUARENTA ANOS DE EXTINÇÃO DO ENSINO VOCACIONAL . No dia 12/12/1969, às 12 horas, o nosso sonho foi interrompido.
É hora de nos unirmos para não deixarmos essa história de sucesso educacional ser enterrado como queria a ditadura militar, nos estigmatizando como subversivos e comunistas.
Todos nós, os vocacianos, somos cidadãos conscientes de nosso lugar na sociedade, e temos nosso espaço na história do ensino brasileiro.
Não podemos deixar, de maneira alguma, essa história, que é um
sucesso, ser enterrada nos porões da ditadura militar.

Sem mais, meu abraço fraterno
Humberto Saggin

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Olá moçada,

Vai mais uma contribuição para o blog de Barretos.

O distintivo do nosso uniforme, que ainda guardo com muito carinho

Att.

Tadeu Alves

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

FOTO DOS ALUNOS FORMANDOS EM 1971

LEGENDA(esquerda para direita)
superior: Pimenta, Robertinho(Mineiro), Osnei, Marco Diniz, Buquera, Agenor, Eduardo, Maria Isabel, Marilda e Ataide

central:Ezisto, Marta Gomes, Maria Tereza, Stela Maris, Paulo Flosi, Mauro, Roberto Sableswisk, Vera Frazão, Débora Donegá, José V. Mafra e Dalva
inferior:Ana Silvia, Marta Gomes, Washington, Zéca Barbosa, Marco Aurélio, Lucio Sareta, Pio, Walcir e Zelma
Caros ex-vocacianos,

Na noite de ontem, eu, Déborah, Humberto, Sávio e Lígia estivemos na Câmara Municipal de Barretos para acompanhar a votação do requerimento de autoria do vereador Carlão do Basquete, em que foi proposta a criação, dentro das dependências do "Embaixador Macedo Soares", de Memorial alusivo às lembranças do nosso amado Voca.

A proposta foi aceita por unanimidade e agora será encaminhada ao excelentíssimo senhor prefeito para que ele acate ou não, esperamos que ele tenha a sensibilidade necessária para perpetuar a memória da escola mais revolucionária de Barretos, a que realmente transformou e moldou cabeças pensantes (risos).

Estamos mexendo o doce, devagarinho as iniciativas começam a dar frutos.

Contamos com a ajuda de todos.

Abraços

Elisete Greve Tedesco
Representante GVive Barretos


A GVive, esteve presente em visita a ex unidade vocacional de Barretos, a pedidos dos colegas Elisete, Osnei e Walcir quando do 1.o Encontro de Representantes das unidades Vocacionais que aconteceu em 31/01/2009.

Eduardo Amos, Luigy e Satie Wada, entrevistaram professores, colegas e o vice prefeito Mussa sobre o destino do Embaixador Macedo Soares, o unico predio vocacional que deixou de ser escola.
Fomos recebidos pelos colegas barretenses Humberto Saggin, Déborah Donegá Saggin, Sávio Baston, Elisete Tedesco, Dorinha, Ligia Toledo Costa e Silvio Azevedo.

Aproveitamos a oportunidade para propor duas ações:
Criar a lista de emails de Barretos com todos os emails localizados.
E a criação de um Blogue de Barretos (Walcir). Neste blogue poderá servir de guarada de todos os documentos do voca de Barretos, convites de formatura e fotos atuais.
O blogue seria mais um espaço da turma de Barretos.
O blogue poderá servir como espaço para agregar colegas pensando no encontro de Julho e o Seminário
O Site da gvive www.gvive.org tambem vai disponibilizar um espaço para cada unidade colocar e administrar esse espaço.(em contrução)
Luigy

Jorge de Andrade

Biografia:
AOS 61, MORRE O DRAMATURGO JORGE ANDRADE
Publicado na Folha de S.Paulo, quarta-feira, 14 de março de 1984
O autor de peças de teatro e de novelas de televisão Jorge Andrade morreu de edema pulmonar ontem de manhã, aos 61 anos, no Instituto do Coração, onde estava internado desde o dia 6. Depois do velório, realizado no Teatro Municipal, foi enterrado no Cemitério São Paulo.No teatro, seu maior êxito foi "A Moratória", na televisão ficou conhecido do grande público por "Os Ossos do Barão" e "O Grito". Há quatro meses Andrade recebeu uma ponte safena, que implantou após sofrer um infarto. Segundo seus familiares, vinha melhorando, até que teve de ser internado de novo, no começo deste mês. A atriz Miriam Mehler, presente ao velório, disse que a saúde de Andrade foi prejudicada pelos constantes problemas que ele enfrentou em seu trabalho na televisão.
Morre o dramaturgo de São Paulo
O dramaturgo e autor de telenovelas Jorge Andrade morreu ontem aos 61 anos, vítima de edema pulmonar, no Instituto do Coração, onde estava internado desde o último dia 6. Seu corpo foi velado no Teatro Municipal e sepultado no Cemitério São Paulo às 17h30.Há quatro meses Jorge Andrade foi submetido a uma cirurgia de implantação de ponte de safena por causa de um infarto. Segundo familiares, vinha se recuperando, mas começou a ter problemas respiratórios no começo do mês, sendo internado novamente no Instituto do Coração, onde faleceu às 08h10. Jorge deixa a viúva Helena Almeida Prado e os filhos Camila, Gonçalo e Blandina e inúmeras obras de grande importância para a literatura brasileira.Nos últimos anos, Jorge Andrade, segundo depoimentos de amigos que compareceram ao velório, vinha sendo injustiçado pela emissoras onde apresentava suas novelas. Para a atriz Miriam Mehler, Jorge foi maltratado porque as "pessoas não sabem lidar com seres humanos. Acredito até que o infarto que sofreu no ano passado foi provocado pelos problemas que teve com a novela 'Sabor de Mel', na Bandeirantes. Agora, não adiantam mais glórias, pois ele já se foi".Para o secretário municipal de Cultura, Gianfrancesco Guarnieri, "Jorge teve muitos dissabores na televisão, tanto que seu maior sonho era voltar a Barretos, sua cidade natal, e viver exclusivamente para o teatro". Foi ele quem sugeriu à família que o corpo do dramaturgo fosse velado no Teatro Municipal. Guarnieri disse dever muito de sua vida profissional ao autor de "Vereda da Salvação", pois as obras de Andrade, como "A Moratória" por exemplo, serviram de impulso para o autor de "Eles não Usam Black-Tie"."Os Adolescentes", "Ninho da Serpente" e "Os Ossos do Barão", foram os maiores sucessos de Jorge Andrade na televisão, além de "O Grito", que teve Glória Menezes no papel principal. O ator Kito Junqueira trabalhou nas duas primeiras e lembra que Jorge Andrade sempre foi uma "pessoa aberta à discussão, que exigia sempre o melhor em seu trabalho, mas foi muito magoado pelos medíocres da televisão". Kito acha que com a morte de Jorge o teatro ficará ainda mais carente, "pois não existe nada de novo à vista".Conhecido também como o eterno solidário às vítimas da repressão imposta pela ditadura, Jorge Andrade foi, na opinião do sociólogo Florestan Fernandes, o único dramaturgo que conseguiu captar a realidade brasileira em todos os níveis. Seu primeiro contato com ele na ocasião de uma reportagem que Jorge fazia para a revista "Realidade". Disse Florestan: "Como sociólogo é fácil desvendar o valor do seu trabalho, que retratava o drama do cotidiano. Ninguém melhor que Jorge Andrade para mostrar o paulista, a burguesia".O diretor do Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura, Fernando Peixoto, não teve muito contato com Jorge Andrade. Em 1963, na época do Oficina, Peixoto estava procurando textos de autores brasileiros para substituir "Os Pequenos Burgueses" e pensou em Andrade. Só que jamais houve o casamento Jorge-Oficina. Para Peixoto, as obras de Jorge Andrade têm um aspecto singular, pois não são isoladas. Elas se interrelacionam, formando um ciclo.O primeiro encontro de Lauro César Muniz com o autor de "Milagre na Cela" foi por volta de 56, 57 quando Muniz ainda era iniciante. Lembra que Jorge apontou os erros dum ensaio que o jovem Muniz havia feito. Além disso, Lauro César e Consuelo de Castro foram, junto com Jorge, co-autores da peça "A Corrente", estrelada por Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça há dois anos.Renato Consorte e Antônio Petrim, também presentes ao velório, tinham encontros esporádicos com Jorge Andrade. Eles lembraram a importância de sua obra para a literatura brasileira. Consorte quase montou a peça "Rastro Atrás" e Petrim trabalhou na novela "Os Ossos do Barão". Para Petrim, "se com Jorge o teatro já estava capengando, sem ele..."


Como muitos outros intelectuais, Jorge Andrade teve sua produção afetada por problemas com a censura no fim dos anos 60 e na década de 70. "Vereda da Salvação", que foi encenada pela primeira vez em 1965, teve temporada curtíssima, pois os tempos não eram propícios a um texto que mostrava a miséria e os sofrimentos de um grupo de camponeses. "A Senhora na Boca do Lixo", uma sutil mas direta crítica aos abusos de autoridade, só pôde estrear em Portugal (em 1967) e uma adaptação de "Pedreira das Almas" para a TV também foi vetada. O principal problema ocorreu, entretanto, com "Milagre na Cela" de 1977, que versa sobre as relações entre uma freira presa e seu torturador, inspirada num fato verídico da época. Isso não impediu que Jorge Andrade continuasse a ser considerado como um dos autores mais importantes de seu tempo e a ter seus textos premiados por órgãos oficiais, como ocorreu com a peça "Rastro Atrás", premiada pelo Serviço Nacional de Teatro em 1966. Seu teatro nunca foi porém, classificado como político, talvez porque, para ele, o homem fosse mais importante que as ideologias.Mas a censura certamente contribuiu para que ficasse sem escrever para o teatro durante oito anos, época que coincidiu com o início de seu maior envolvimento com a TV, para a qual escreveu várias novelas nos últimos anos, e que considerava um veículo de expressão tão importante quanto o teatro.Ele, porém, já dividia, desde a década de 60, sua atuação como autor com outras atividades, como o magistério (foi professor do Ginásio Vocacional em sua cidade natal - Barretos - e em São Paulo e ensinou na USP a partir de 1967) e o jornalismo (em 1979 foi colaborador da "Folha", escrevendo vários artigos para a "Ilustrada"). Esta última atividade, em que brilhou como entrevistador participante, foi depois recuperada literalmente em seu romance autobiográfico "Labirinto". Nele se destaca a quanto a memória, sobretudo a memória afetiva, foi fundamental para a obra de criação de Jorge Andrade. Uma memória que recupera desde as suas lembranças de família (que também constituem o núcleo de "Rasto Atrás"), entre as quais se destaca a presença marcante da avó, Mariana - a mulher forte na resistência - até as relações de amizade, que vê sempre como uma riqueza que a ele se acrescenta.

Amor à terra marcou sua vida
Aluísio Jorge de Andrade Franco, mais conhecido como Jorge Andrade, nasceu a 21 de maio de 1922 em Barretos, descendente de uma família de fazendeiros de café originária do tronco dos Junqueira, do Sul de Minas. Fez seus estudos até o secundário em sua cidade natal e em Bebedouro e, em 1938, veio para São Paulo para cursar a Faculdade de Direito, que abandonou dois anos depois. Após tentativas também sem sequência de cursar uma escola de cadetes no Nordeste e de trabalhar num banco, ele passou os anos que se seguiram na Fazenda Coqueiros, de sua família, exercendo a função de fiscal de cafezal, o que lhe proporcionou um contato direto com os camponeses, com os quais partilhava o amor pela terra. A terra para Jorge Andrade sempre teve um valor sagrado e ele diria anos mais tarde que, por amor dela, alguns homens oprimem outros, enquanto que, por esse mesmo amor, outros aceitam ser dominados. Ele abordaria essas duas vertentes em suas peças.
Jornal de Barretos
22/01/2009 - Emanoel anuncia Cidade da Saúde para o antigo prédio da Escola Vocacional
O prefeito Emanoel Mariano Carvalho anunciou nesta quinta-feira, 22 de janeiro/08, que o prédio da antiga Escola “Embaixador Macedo Soares” – Vocacional, irá abrigar a Cidade da Saúde, com todos os serviços administrativos e programas de saúde, como DST-AIDS, Ambulatório de Saúde Mental, Saúde da Mulher, entre outros..
Jornal de Barretos
Mussa leva Zazo ao Vocacional
O vice-prefeito Mussa Calil Neto levou o secretário estadual da Agricultura, João Sampaio, o Zazo, para conhecer o prédio do Vocacional, que abrigará a secretaria de Saúde. O diretor do SAAE, Luís Carlos Buch, e o chefe de gabinete Zecão Falleiros também acompanharam a visita. A mudança deve começar nos próximos dias. O imóvel foi cedido à prefeitura pelo governo paulista.

Jornal de Barretos
Pelo fato da Escola Vocacional, o maior colégio eleitoral de Barretos, ainda estar interditada para reformas, as seções eleitorais foram transferidas para a ...

Pelo fato da Escola Vocacional, o maior colégio eleitoral de Barretos, ainda estar interditada para reformas, as seções eleitorais foram transferidas para a ...

Jornal Regional de Barretos

Jornal Regional de Barretos

Barretos, 26 / 1 / 2009 Alunos do Vocacional continuam distribuídos por outros estabelecimentos por causa da interdição do prédio
Os alunos da Escola Estadual Embaixador Macedo Soares, Vocacional, continuam distribuídos nas escolas Benedito Pereira Cardoso no período noturno, Antônio Olimpio com o ensino médio no período da manhã e Paulina Nunes com ensino fundamental no período da tarde, em virtude da interdição do prédio por problemas em sua estrutura física. Segundo a dirigente regional de ensino, Maria Alice Zomenhan Silva, essa distribuição foi feita em virtude da falta de uma escola com salas ociosas para receber todos estes alunos. Por outro lado, de acordo com dirigente Maria Alice, a Secretaria Estadual de Educação não quer os estudantes nesta situação. “Os estudantes precisam de uma identidade escolar e o prédio faz parte disso, e por enquanto está nas mãos da Prefeitura Municipal essa decisão”, afirmou Maria Alice. A construção da nova escola já foi autorizada e segundo informações, será no mesmo terreno onde se encontra a Escola Vocacional. “Os moradores do bairro Ibirapuera e imediações, aguardam ansiosos a chegada da nova escola”, afirmou. Sobre o prédio da antiga escola Wladimir Rodrigues Arruda, a dirigente afirmou que o prédio foi cedido para a Prefeitura de Barretos, há cerca de 3 anos, devendo ser aproveitado pela Secretaria Municipal de Educação.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Em dezembro de 2008 aconteceu o 4.o Encontro Anual das Escolas Vocacionais pela GVive. Barretos esteve presente com a maior caravana no evento.




Em 31 de janeiro de 2009, era a vez do 1.o Encontro de Representantes da Unidades Vocacionais nas dependencias da Cambrigde University Press. E pela primeira vez após 40 anos, colegas retomam ações conjuntas pela memória do vocacional.
Destaque (Osnei, Elisete e Walcir -Barretos)

Presentes :João Sabino, Eduardo Amos,(ambos de Rio Claro), Cibele, Armando Varroni(Gevoa), Jane (S Caetano Sul), Imma e Luigy(GVive).

No encontro surgiu a noticia que politicos queriam transfigurar o antigo prédio do vocacional.
Os colegas de Barretos fizeram um convite para que a Gvive visitasse e filmasse o Embaixador antes da transfiguração.

Eduardo Amos - do Conselho Fiscal e representante da GVive Rio Claro, topou a idéia. E levamos junto a Cineasta e Videomaker Satie Wada.

Dia 10 de fevereiro a GVive desembarcou em Barretos, se hospedando no Hotel Berrante Dourado do Colega Corrado, para para filmar o antigo prédio do Voca.

(Satie, Eduardo, Expedito e Elisete)


Ali entrevistamos o prof Espedito, Antonio Possato e a profa Suishen,

Depois seguimos ao Embaixador onde novos colegas se apresentaram:Humberto Saggin, Déborah Donegá Saggin, Dorinha , Sávio Baston, Ligia Toledo Costa e Silvio Azevedo.







Registramos uma linda história de dois ex alunos que plantaram uma muda de arvore há 40 anos. E nesse dia tiraram um foto debaixo da sombra dela.







Para registrar uma promessa feita, tomamos o depoimento em video do Vice Prefeito sobre o futuro do prédio.

A noite fomos para a ACIB onde se realizou a Pré Estréia do Lançamento da 1a. Mostra Itinerante de Videos sobre os Vocacionais.
A emoção pegou forte entre os presentes relembrando cenas e momentos tão queridos. Em seguida fomos comer pizza e nos refrescar com cerveja.
No dia seguinte fomos ao parque Peão de Boiadeiro e finalizamos com o depoimento da Colega Elisete.
Mesmo com o extinção dos vocacionais, o sentimento por ele não morreu.
Varias tentativas foram feitas para se preservar a sua memória.

Mesmo machucados internamente colegas e professores tentavam fazer alguma coisa a respeito.

Desde 2002, ex-alunos e professores se encontram regularmente para resgatar a memória dos ginásios vocacionais. Justamente nesse ano surgiram 03 publicações em forma de livros-teses falando dos vocacionais.

E tambem se comemorou na Assembléia Legislativa de Sao Paulo, 40 anos da criação dos Ginásios Vocacionais. (Dez 2002 foto P.R. Simon)
(luigy 2009)

Como tudo começou...

Em 1963, a cidade de Barretos foi escolhida com uma das seis sedes para a instalação das unidades dos Ginásios Vocacionais no Estado de São Paulo.
O primeiro local foi .........até que um novo espaço fosse inaugurado. Seus diretores foram........

Ao lado a Igreja Matriz no centro de Barretos.(foto luigy 2009).


Barretos – Ginásio Vocacional Estadual “Embaixador Macedo Soares




(Foto 2009)
Pagina do orkut
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=47434258


VOCACIONAL: Ontem, Hoje e Sempre na Mente.
Criados em 1961 pelo S.E.V., os ginásios vocacionais representaram um marco na história da educação paulista por adotar a democracia como prática pedagógica. Após sua extinção ainda despertam interesse, quando se discute os rumos da educação. Os colégios vocacionais foram criados no período de 1962 a 1969 em Americana, Barretos, Batatais, Rio Claro, São Caetano do Sul e São Paulo. Fonte http://www.gvive.org/

Os Ginásios Vocacionais foram escolas pioneiras na rede pública de São Paulo nos anos 60.
Numa iniciativa do Governo Carvalho Pinto, foi implantado um projeto piloto com cinco escolas que viriam a servir de modelo a ser adotado, tanto para a ampliação da rede pública como para a adequação das escolas em funcionamento à dinâmica experimentada pelo sistema de ensino.
A expansão inicia-se na unidade paulistana, com a inclusão de uma população que pouca oportunidade tinha de freqüentar uma boa escola, criando o período noturno, e com a montagem da unidade de São Caetano.
Os seis colégios vocacionais do Estado que funcionaram de 1962 a 1969 continham uma proposta pedagógica revolucionária.
Entre as experiências dos colégios vocacionais destacava-se a pesquisa junto à comunidade para favorecer o trabalho coletivo do planejamento curricular.
Na construção do currículo, procurava-se trazer a realidade social para o interior da escola.
O currículo era estendido à áreas profissionalizantes (sem esquecer do benefício destes conhecimentos para a formação geral), como Artes Plásticas e Industriais, Educação Musical, Teatro, Práticas Comerciais ou Agrícolas conforme a unidade, Economia Doméstica. Educação Física realmente iniciava ao desporto, com uma carga horária talvez 3 vezes maior que as escolas tradicionais.
O ensino era de período integral.
O processo de avaliação nessas escolas era considerado inovador: substituía as notas por conceitos. Os alunos se auto-avaliavam em relação aos objetivos, aos métodos e estratégias, conteúdos e atitudes. Se atribuíam um conceito que era levado aos Conselhos de Classe e aí eram discutidos.
Os "Ginásios Vocacionais" representaram um marco na história de educação paulista por adotar a democracia como prática pedagógica.
Foram extintos pelo governo militar em 1969.

"Ser aluno do Ginásio Vocacional de Barretos, uma das seis unidades experimentais do Estado de São Paulo foi motivo de grande alegria para muitos jovens. Transitar pelos corredores, salas de aula, pátio, participar dos chamados "Estudos do Meio" foi a maior glória!"


"Dos professores do vocacional em Barretos:
Expedito, Possato, Daniel Bampa, Suesen, Alberto, Margarida, Guerina, Zaira, Gediel, Sueli, Vorlei, Zaquie, Regina Césari e outros mais? E das aulas de Práticas Agrícolas, Práticas Comerciais, Teatro, Artes Plásticas, Artes Industriais, Educação Doméstica e daquelas outras consideradas "chatas", mas, marcantes em nossas vidas?

Algum tempo depois, no governo de Abreu Sodre, foi inaugurado belissimo predio do vocacional com o nome de – Ginásio Vocacional Estadual “Embaixador Macedo Soares.