quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lembranças do Avila

Olá Rubinho


Bem, Rubinho
Lá no Estadão, não foi muito bom não. Eu percebia que os professores de lá não gostavam muito dos Vocas.

Quando entrei, fui ser colega de classe do Fernandão. A quem, chamáva-mos de Fernanderez, e isto, na primeira série do curso Clássico. Não me lembro porque, mas, tinha uma professora que provocava muito o Fernandão e, em paralelo, a mim também.

Um dia, o Fernandão não aguentou mais e falou o que devia e o que não devia para esta professora.

Neste dia, percebi que realmente, alguns professores de lá não gostavam dos Vocas, ou então, não gostavam de Mim e do Fernandão.

Esta professora ficou possessa mesmo e, aos gritos, expulsou o Fernandão da classe. Quando esta professora se recompôs, e a classe tava quieta, lógico,... todo mundo tava com medo e Eu, em sinal de apoio e, em protesto porque o assunto era Voca, catei meus pertences e sai da sala.

Esta professora ainda quiz me segurar, mais ai, me mandei mesmo, porque tive que terminar o segundo grau bem longe de Barretos ....

Na época, fiquei sabendo que o assunto gerou até a interferência da professora Dona Philomena junto à direção do Estadão.

Este assunto ficou muito restrito. Contando, agora, não sei se você caro Rubinho, vai se lembrar, ou tomou conhecimento disto.

Nesta época, estudava no curso científico, o João Alfredo Abdala, irmão do Ariel. Eu tinha muita amizade com o João e até hoje ainda tenho. Se alguém se lembra deste episódio, acredito que este alguém é o João, porque ele pertencia à Elite dos sabe tudo.

Eram o pessoal bom das exatas, mesmo não tendo sido Voca, o João se lembra de muitas passagens e era muito amigo também do Fernandão/Fernanderez. Se vocês não sabem, o João tem uma memória pródiga .

Ahhh Caro amigo Rubinho,

Você realmente não gostava nada quanto te chamavam de pancinha, era por isso que o pessoal te enchia as paciências, principalmente, o Gonzaga, o Votta, o Ali, estes caras eram os grandões da turma, lógico que também tinham outros grandões que apurrinhavam nós, os baixinhos.

Só não apurrinhavam o Ariel, etaaaa... turquinho bravo e protegido das meninas grandonas.

Em contra partida, eles me apurrinhavam também, me chamavam de ORELHINHA, mas, de orelhinha eu não tenho nada, porque estas orelhas que ainda me acompanham são de abano mesmo.

Acho que disto você se lembra néeee caro Rubinho? não sei se voce se lembra!!!

Havia o Leônidas que também era da turma dos grandões, mas, só que o Leônidas era de outra turma, nós somos da primeira.

O Leônidas gostava de querer nos apurrinhar e apurrinhava mesmo, até o dia em que os grandões da nossa turma ficaram sabendo, não sei quem contou. Ai, o Leônidas teve que encarar o grandões da nossa turma. Daí prá frente, o Ariel provocava o Leônidas sem medo mesmo, chamando-o de Jericó.

O interessante é que JERICÒ é o sobrenome do Leonidas. Talvez o Leônidas nem lembre mais disso.

O Ariel podia usufruir destas regalias, porque era o protegido das grandonas.

Caro Rubinho...

Você se Lembra do dia em que o Ariel iniciou uma provocação com o pessoal grandão da nossa turma?

Eles queriam entrar na nossa sala para nos dar uns cascudos !!!!!!! Ficamos segurando a porta até quanto aguentamos, e aí, a porta se abriu com tanta força, que Ariel quebrou o braço, espremido que foi atrás da porta.

Daí prá frente, foi só correria. Lembro, e também acho que você se lembra, que a Cidinha Oliveira, grandona que era, pegou o Ariel nos braços e saiu correndo com ele atrás do Professor Ulisses. A Cidinha chorava mais do que o Ariel, e o interessante, é que houve uma disputa entre a Cidinha e a Marina Lago, que tambem era grandona.

As duas queriam carregar o Ariel ao mesmo tempo.

Caro Rubinho....

Não sei se voce se lembra !!!!! A Cidinha Oliveira era uma das mais Choronas, se doía por todos ao mesmo tempo.

Caro Rubinho,

Da Tereza Vechiato, você com certeza se Lembra, porque sempre andavam juntos, você, a Tereza, o Ariel e o Pedrão.....

Vocês até fizeram uma estátua meio futurista de um cachorro.

Este cachorro foi idéia do Ariel, que era um emaranhado de arames, recoberto de jornal e bezuntado de gesso por todas as mãos, que foi feito nas aulas de artes plásticas. Ai..., o professor Zé Carlos resolveu deixar esta estátua futurista exposta no espaço paralelo ao WC masculino, mas dentro do páteo maior.

Esta estátua tinha um rabo, e só para apurrinhar seus artistas, a gente passava e batia no rabo desta estátua, o rabo balançava e era só gargalhada. O Ariel chorava de raiva mesmo. Ai aparecia a Tereza Vechiato que consolava a todos.

Karakas Rubinho...

Você me fez lembrar de uma porção de coisas....

Será que tudo isto faz parte também da memória de alguns????

Èhhh... Grande Amigo... Sancho Pança, (não fique bravo por assim te chamar), este foi o seu apelido, acho, que foi dado talvez pelo, Ali, quem sabe pelo Votta, ou então, pelo Gonzaga, ou então, por todos que adotaram este modo carinhoso de assim te chamar.

Sabe Rubinho.....

Aprendi nesta vida, que a gente só se relaciona (e mesmo apurrinhando a vida) somente com AQUELES A QUEM AMAMOS, e por isso, Nobre Voca e Amigo, tenha a certeza que este foi o modo que todos encontraram para agora, Você ficar sabendo,o quanto era amado e querido. Então não acha ruim não.. Você é, e será sempre, aquele que fez parte da turma de uma época....

Um Abração a todos em especial pra você meu Amigo Sancho Pança.

AAHHHHH... só não vale você querer me chamar de Orelhinha, assim quem não vai gostar sou Eu.

Ahhhh..... esta de ficar debaixo da mesa para ver as pernas das meninas. Esta não vou deixar passar ... kiakakaiakai... gostei .

Abração Àvila

Nenhum comentário:

Postar um comentário